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Dia do Idoso e a saúde bucal

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Dia do Idoso e a saúde bucal

O envelhecimento da população é uma realidade que estamos enfrentando, e a saúde bucal na terceira idade é um assunto necessário. Hoje, no Dia do Idoso, vamos explorar o impacto desse crescimento demográfico na saúde bucal e discutir como podemos melhorar a qualidade de vida dos idosos e trazer reflexões sobre prevenção de perda dentária em idosos.

Uma população desdentada

No Brasil, uma pesquisa do IBGE de 2022, mostrou que o crescimento de pessoas com mais de 60 anos representa 14,7% da população. Ou seja, um crescimento de 22,3 milhões para 31,2 milhões. Este é um crescimento que indica que as pessoas estão vivendo mais e é um índice positivo, no entanto, este crescimento não é acompanhado pelo acesso à saúde bucal. Sabemos que não apenas dos idosos, mas de toda a população mais carente. Outro dado da Pesquisa Nacional de Saúde mostra que mais de 40% da população acima de 60 anos já perdeu todos os dentes (VARELLA, 2020).

Avanços na Odontologia e a prevenção da perda dentária

Este último dado é inversamente proporcional aos avanços da tecnologia na Odontologia, uma vez que a medida drástica da exodontia foi uma técnica muito utilizada, mas que hoje evita-se o máximo este procedimento, isso porque existem técnicas que nos possibilita a recuperar um dente com cárie, restaurar um dente fraturado, dependendo do grau dos danos existente.

O que sabemos é que uma população idosa e sem recursos, ao longo de sua vida, recorreu aos métodos que eram possíveis para resolver a dor, arrancar o dente. Hoje temos uma cultura de que a prótese é uma “consequência natural do envelhecimento” quando é possível ter um envelhecimento saudável e preservar os dentes na terceira idade, com cuidados adequados e acompanhamentos com dentista ao longo da vida.

Ainda é necessário um olhar social e educativo, para que a realidade que é encontrada em consultórios que atendem as populações A e B, em que quase não tratam mais cáries, seja verdade para toda a população. Que a preservação dos dentes seja possível, para que as próteses não sejam vistas como únicas soluções, assim como a exodontia não seja a única saída.